quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

É tempo de....

...refletir sobre o semestre.

       Mas um semestre encerra-se e com ele alguns planos, pensamento e trabalhos, muitos trabalhos por sinal. Pude presenciar ótimas aulas, fazer novos amigos e  não só aprender, mas trocar conhecimento com pessoas receptivas e amigas. Trabalhar na Revoluti foi uma experiencia nova e positiva por sinal, o blog já existia, mas o trabalho e a disciplina tiveram outra cara, pois agora nós não postávamos apenas em casa, como ocorria na disciplina que fiz anteriormente, mas sim postávamos todos juntos, ao mesmo tempo, um olhando o que o outro fazia e as vezes pedindo conselho, outros momentos aconselhando. Gostei muito da disciplina da turma e do professor como sempre atencioso e com muito conhecimento a passar e principalmente muitas experiências a trocar.

Então é isso espero que todos possam contar experiencias positivas em seus blogs e ótimo fim de ano.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

PCN- Língua Portuguesa

 Os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCN, voltados para a Língua Portuguesa tem por objetivo, expandir o uso da linguagem, valorizar a leitura como fonte de informação, utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, melhorar através da linguagem as relações pessoais, entre outras questões.
Sem dúvidas é de extrema importância que o conteúdo de língua portuguesa seja transmitido de maneira coerente e interessante para que os principais objetivos sejam alcançados, portanto faz-se necessário que todos os profissionais de educação tenham como base o PCN, pois através do mesmo é possível transmitir o conteúdo de forma adequada tendo em vista sempre o desenvolvimento do educando e suas necessidades.
O PCN prioriza a liberdade de desenvolvimento do aluno e o pluralismo de ideias, ou seja, ele destaca importância de respeitar e valorizar o que cada um tem de melhor dando liberdade para que o mesmo torne-se, a partir da escola, um cidadão crítico e atuante na sociedade.
Saber ler e escrever não é suficiente atualmente, é necessário que o aluno aprenda a interpretar e decodificar o que um texto ou qualquer outra informação traga.  

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Gêneros Textuais- Definição e funcionalidade

O texto proposto faz uma explicação rica sobre os gêneros textuais, utilizando-se de uma linguagem exemplificada, que torna possível uma visualização a respeito dos diferentes tipos de gêneros abordados.


Em um primeiro momento da leitura o autor nos faz uma contextualização histórica sobre os gêneros textuais, como os mesmos surgem e ganham respaldo na vida cultural e social. O autor ainda nos mostra que esses gêneros não são "estanques e enrijecedores", pelo contrário, esses gêneros caracterizam-se pelo caráter maleável, dinâmico e plástico, podendo modificar-se de suas formas comuns através dos tempos.


Na leitura do texto pode constatar-se que além de aliadas, as novas tecnologias proporcionam o surgimento de novos gêneros textuais. Através da tecnologia a comunicação fica mais viável e moderna, o novo ganha espaço e gêneros textuais novos significantes. Surgem os suportes diferenciados como telefone, computadores, cujos, através dos mesmo serão gerados os gêneros textuais, como, o telefonema ,o email, as aulas virtuais, entre outros.  





Através da leitura do texto "Gêneros Textuais- definição e funcionalidade", de Marcuschi, foi criada a presentação de slides a seguir.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PCN: PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ALGUNS OBJETIVOS.

PCN: PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS  Língua Portuguesa.


 ¨A produção de discursos não acontece no vazio. Ao contrário, todo discurso se relaciona,
de alguma forma, com os que já foram produzidos. Nesse sentido, os textos, como resultantes da
atividade discursiva, estão em constante e contínua relação uns com os outros. A esta relação
entre o texto produzido e os outros textos é que se tem chamado intertextualidade.¨



Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que
os alunos sejam capazes de:

 * compreender a cidadania como participação social e política, assim
  como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
  injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
* posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar
  conflitos e de tomar decisões coletivas; 
* conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente
  a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência
  ao País;
* conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
  posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
  culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
  características individuais e sociais;
* perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
  ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
* desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
  confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
* conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos
  saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo
  com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
* utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica
  e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas
  ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
* saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
  para adquirir e construir conhecimentos;
* questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-
  los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição,
  a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e
  verificando sua adequação.
Poesia 


Pode-se dizer que a Poesia emociona através das palavras, ela existe de uma pessoa e passa para a outra tocando e sensibilizando o leitor da mesma.


Poesia é o que em Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem. (FERREIRA, 1993)*










 Bilhete 




O Bilhete constitui-se de um recado informal, sendo este breve, tendo por prioridade passar uma informação mais objetiva. 
Ex: Quero falar com você!





 Poema



Poema é uma obra em verso em que há poesia.




Diferença ente Poema e Poesia:





"Se o poema é um objeto empírico e se a poesia é uma substância imaterial, é que o primeiro tem uma existência concreta e a segunda não. Ou seja: o poema, depois de criado, existe por si, em si mesmo, ao alcance de qualquer leitor, mas a poesia só existe em outro ser: primariamente, naqueles onde ela se encrava e se manifesta de modo originário, oferecendo-se à percepção objetiva de qualquer indivíduo; secundariamente, no espírito do indivíduo que a capta desses seres e tenta (ou não) objetivá-la num poema; terciariamente, no próprio poema resultante desse trabalho objetivador do indivíduo-poeta." 
(LYRA, 1986)



REFERÊNCIA:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
LYRA, Pedro. Conceito de Poesia. São Paulo: Ática, 1986.







sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Portfólio eletrônico: Uma ferramenta a favor do professor.

A avaliação, muita das vezes, é o pesadelo de crianças e jovens em idade escolar. Mas a grande questão é: Porque temer algo que possui propósitos positivos e serve para auxiliar na aprendizagem do aluno em questão?

Avaliação formativa é uma processo avaliativo que objetiva identificar dificuldades do educando tendo como foco primordial o seu desenvolvimento pleno. Avaliação não pode estar voltada para o fracasso ou sucesso, mas sim, para o desempenho do aluno ou da instituição de ensino, levando em consideração os caminhos feitos para a obtenção de determinados conhecimentos e conceitos. Para que essa avaliação ocorra de maneira, não somente efetiva, mas também positiva, é necessário que o professor crie uma mentalidade diagnóstica, para intervir positivamente na aprendizagem do aluno.Antagonicamente a avaliação classificatória, a formativa visa identificar dificuldades do educando, para em contra partida auxilia-lo na sua formação, já a classificatória classifica de acordo com o desenvolvimento intelectual de cada aluno, podendo gerar uma avaliação informal.
Novas tecnologias surgem a favor do professor, o mesmo não deve estagnar-se e evoluir junto a sociedade, pois somente desta maneira será possível, ao profissional de educação, adaptar-se as necessidades atuais.
O portfólio eletrônico é uma inovadora ferramenta para educação, tendo em vista que a mesma trabalha diferentes conceitos e conteúdos de uma forma mais interessante aos educandos envolvidos. Nos assuntos ligado a língua portuguesa pode-se trabalhar leitura e escrita além de elaboradas dinâmicas em grupo.
O principal aspecto positivo quando pensa-se em portfólio eletrônico é a autonomia dada ao aluno, pois esse passa a produzir seus próprios materiais a partir das vivências em sala. Assim o aluno passa de ouvinte para produtor de conhecimento.     



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Discurso do Oprimido: Oprimir é mais Fácil que Libertar!

Foucault faz uma desmistificação  do discurso e nos mostra os interesses que encontram-se por trás do mesmo, muito do que pregamos ao conferir-lo, nada mais é, que propagar nossos pontos de vistas experiências para um determinado grupo. O grande embati é quando o discurso possui poder, pois dessa forma ele ganha autoridade e pode passar de um simples discurso, a "verdade absoluta".
O discurso do professor possui poderes que, muitas vezes, o próprio professor não imagina. Seus atos e posturas em sala de aula são fundamentais para o desenvolvimento do educando ali presente, pois de nada adianta o professor passar o conteúdo programático e querer ter alunos educados se o mesmo não demonstra isso em seu diálogo em sala. Ao mesmo tempo que o discurso pode libertar ele pode oprimir e perpetuar o fracasso, infelizmente o mais visto atualmente é o último, onde educadores fazem avaliações informais de seus alunos e dirigem-se aos mesmos com vocábulos impróprios e excludentes. Educadores possuem papel fundamental para a formação do cidadão, sendo necessário que o mesmo tenha uma postura solidária e de respeito para com os educandos, pois só desta maneira os alunos demonstraram reciprocidade.
O discurso possui um grande poder e querendo ou não nós profissionais de educação somos grandes formadores de opinião, por isso devemos sempre pensar antes de pronunciar qualquer discurso, pois o mesm o contribuirá para a formação de futuros cidadãos. Deve-se sempre levar em consideração as necessitas do aluno e daí criarmos "nossos discursos".
O mais importante acredito que seja dar liberdade para que o educando possa criar seu próprio discurso a partir de suas vivências e não darmos um discurso pronto para que o mesmo apenas reproduza, é necessário estimular os mesmos a pensarem e produzirem, pois somente desta forma estes tornarão-se cidadãos críticos e pensantes, capazes de atuar nos mais diversos campos da sociedade.
Pode-se dizer que o discurso nunca é neutro, pois como havia dito anteriormente, todo discurso está repleto de interesses e valores. Na escola, como um meio social, isso não ocorre de maneira diferente. 
Nossos profissionais da educação muitas vezes trazem um discurso tradicional, pois os mesmos foram educados desta forma e é muito difícil modificarmos hábitos que se multiplicam e passam de gerações, afinal é mais fácil reproduzir o já conhecido que construir o novo, desconhecido. A grande questão é que o discurso pode estar estagnado, porém nossa sociedade e seus personagens não, os mesmos vivem em constantes mudanças, os educandos do ano 2011, não são os mesmo do ano 2000, e os de 2020 terão ideias e interesses diferentes dos atuais. 
 Quando o educador não reconhece o aluno como um ser social-crítico com personalidades e interesses próprios, jamais terá seu discurso ouvido e respeitado. Sabe-se, atualmente, que o educando possui uma bagagem extraclasse que precisam ser levadas em consideração, não sendo mais uma "bacia vazia" em que somente o professor é possuir do conhecimento, ao ponto, que o aluno apenas receptor.
Enquanto muitos educadores possuem dificuldades com as novas tecnologias estudantes cada dia mais se interessam e desenvolvem conhecimentos referentes a estas informações. O educador que não se interessa pelo novo não se adapta aos alunos atuais, que necessitam de algo que ultrapasse a memorização e gere um diálogo horizontal onde o professor vai mediar essa discussão trazendo problemáticas que façam os estudantes refletirem e questionarem-se, criticamente, sobre o assunto abordado.
A escola necessita criar novos ideais, onde o aluno passe do papel de ouvinte "mudo" para cidadão crítico que possui voz no espaço escolar. Não se pode anular, como ocorre em muitas instituições, a utilização das novas mídias para o desenvolvimento do educando tendo em vista a fascinação que a maioria deles possuem pelas tecnologias, deve-se expandir as ferramentas utilizadas em classe, não restringindo a aprendizagem apenas ao quadro negro. O conhecimento é atual e mutável, não devendo nunca ficar inerte. 
Não devemos temer o novo, devemos sempre trazer o novo aos nossos alunos, afinal a educação nada mais é que uma interação sócio-política

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Discurso e suas ferramentas.


O texto "A Ordem do Discurso" de Foucault nos mostra como  o discurso é manipulada e controlado. Quase sempre impregnado de pontos de vista e valores, podendo perpetuar pensamentos e filosofias. O discurso nem sempre é horizontal ou respeita opiniões, muitas vezes é construído em campo pérfido, onde quem o proclama, muitas vezes, pensa possuir  "autoridade" absoluta sobre aquilo que prega, excluindo sempre as questões fora dos padrões criados pelo mesmo.
Foucault nos trás os procedimentos externos de controle e também de exclusão do discurso que são a Interdição da palavra, a partilha da loucura e a vontade da verdade. Foucault nos diz que "dos três grandes sistemas de exclusão que incidem sobre o discurso, a palavra interdita, a partilha da loucura e a vontade da verdade, foi no terceiro que mais me demorei. Pois é na sua direção que os primeiros se têm constante mente encaminhado, há séculos a essa parte; porque, cada vez mais, ele visa tomá-los a seu cargo, para assim os modificar e fundar: porque se os dois primeiros tornam-se cada vez mais frágeis, mais incertos, na medida em que agora são atravessados pela vontade da verdade, esta, pelo contrário, cada vez mais se reforça, tornando-se mais profunda e mais incontornável" 
Na mediada em que um discurso é proferido multiplica suas verdades através dos tempos, mas que verdades são essas? Verdades são construções subjetivas, que devem ser analisadas cuidadosamente antes de serem legitimadas, pois muitos discursos legitimam injurias, desconstruindo muitas vezes a própria verdade. Todo discurso possui um objetivo, seja direta ou indiretamente ele visa atingir algo. O grande problema é quando quem discursa acredita somente na sua própria verdade, isso ocorre, principalmente, graças ao nosso “orgulho intelectual”. 
Ao ler o texto, em um primeiro momento, me veio a mente discursos que são proferidos mundo a fora por pessoas que legitimam algo e acreditam que possuem o poder, por isso legitimam fatos, muitas vezes, antagônicos a nossa realidade social. Então lembrei-me de um fato recente, que configurava uma entrevista informal, onde nasceu um discurso que ganhou grandes proporções nacionais, onde o deputado Jair Bolsonaro lançou um discurso repleto de valores pessoais que o mesmo considerava verdades absolutas, um discurso altamente excludente e preconceituoso. Voltando um pouco mais na história temos Adolf Hitler com seu discurso hegemônico, em que o mesmo, disseminava o pensamento de se criar uma nação "pura", as proporções deste discurso totalmente manipulador são vistas até hoje, o holocausto que atingiu não só judeus, mas todos os que não se "encaixavam" no perfil criado eram dizimados. 

O livro de Foucault é denso e complexo, nos mostrando as várias vertentes do discurso, muitas vezes não se tem a devida noção do poder que o discurso pode exercer sobre determinados grupos. Discursos disseminam pontos de vistas que podem gerar a paz e compreensão, quando empregados de maneira correta, em contrapartida pode proliferar o preconceito e o desrespeito. 

Para finalizar o post, como amante que sou do cinema, gostaria de compartilhar um trecho do filme dirigido por Charlie Chaplin, no ano de 1940,  “O Grande Ditador”, uma obra belíssima que ao seu fim possui o “último discurso do grande ditador”, que na verdade não é o grande ditador, mas aí só assistindo ao filme, interpretado por Chaplin, vale muito a pena assistir.





sábado, 27 de agosto de 2011

"Tudo novo de novo"

Olha pessoal, estou de volta com o Blog, sei que fiquei um tempo ausente, mas espero que gostem das novidades!!!!

Mais uma vez trabalharei temas referentes a disciplina Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa, porém não mais I, agora a II, novamente com o prof° Ivan Amaro.


Então é isso, espero compartilhar
textos e trocar experiências.






"A alegria não chega apenas no encontra do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se, fora da boniteza e da alegria "

Paulo Freire